Para homenagear este novo aniversário, foi concebida uma Temporada Jubilar até 28 de outubro – data que coincide com o aniversário – para fazer com que o público desta capital se apaixone pelas atraentes apresentações na Sala Avellaneda do Teatro Nacional.
Dirigida por Viengsay Valdés, a companhia Patrimônio Cultural da Nação se vestirá para interpretar clássicos da Primeira Bailarina Absoluta Alicia Alonso e outras obras de coreógrafos cubanos.
Com a majestade habitual, as peças ganharão vida na pele de destacados solistas e primeiros bailarinos como a própria Viengsay Valdés, Sadaise Arencibia, Anette Delgado, Grettel Morejón, Dani Hernández e Yankiel Vázquez.
Depois de uma primeira noite onde os sentimentos vieram à tona, o dia de sábado reservou a exposição de Rara Avis, Alfonsina, Leda e o cisne, Dionaea e Majísimo.
Entretanto, no dia seguinte serão restaurados os títulos Rara avis, Leda y el cisne, Dionaea e Majísimo, aos quais serão acrescentados Rítmicas e o pas de deux de Cinderela.
Os amantes do valioso formato e das composições espanholas poderão desfrutar de 12 a 15 de outubro peças como Bodas de sangre, coreografadas por Antonio Gades e inspiradas na obra de Federico García Lorca; e Carmen, na versão de Alberto Alonso.
Se se trata de arte ibérica e do deslumbre do BNC, vale lembrar fragmentos do diálogo que o dançarino espanhol Joaquín de Luz manteve com a Prensa Latina.
Durante a sua estadia em Cuba, por ocasião da 27ª edição do Festival Internacional de Balé Alicia Alonso Havana, o multipremiado intérprete expressou que sente uma admiração especial pelo Balé Nacional, com quem mantém laços desde a escola cubana, realizada em Madri.
Tem uma grande tradição, dela vêm talentos impressionantes com quem dividi o palco, a qualidade humana que a empresa possui não é percebida em outras ao redor do mundo, afirmou.
Com maestria e humildade nos passos, o grupo ergueu-se para colocar o seu nome numa posição de mérito, reservada aos comprometidos com a defesa da sua arte e do seu povo.
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