Segundo fontes oficiais, os agressores pertencem ao grupo denominado Boko Haram e o incidente ocorreu na aldeia de Ngouboua, na região do Lago Chade, que faz fronteira com a Nigéria, Camarões e Níger.
O coronel Adoum Soumaine, chefe das operações militares na área, disse que 15 islamitas foram mortos durante o confronto, bem como dois soldados.
Testemunhas locais salientam que nos últimos tempos tem havido um recrudescimento da violência naquela área onde operam o grupo radical nigeriano Boko Haram e o seu grupo dissidente, o Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP).
A organização, leal ao Estado Islâmico desde 2015, tem sede no estado nigeriano de Borno (nordeste), mas também ataca posições no Chade, Camarões e Níger cujos exércitos apoiam os nigerianos nas operações contra ela.
Segundo dados de organizações internacionais, o Boko Haram e o ISWAP causaram a morte de cerca de 35 mil pessoas e causaram 2,7 milhões de deslocados internos, especialmente na Nigéria, mas também em países vizinhos como os Camarões, o Chade e o Níger.
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