O secretário-geral do Comité Executivo da OLP, Hussein Al-Sheikh, disse na sua conta X que estes temas foram abordados durante a conversa telefónica que manteve esta manhã com o ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Sameh Shoukry.
Ambos concordámos com a necessidade de pressão internacional para parar o bombardeamento do enclave e abrir urgentemente canais humanitários para a sua população, disse ele.
Al-Sheikh anunciou ontem, através do mesmo canal, que tanto o governo palestiniano como a OLP estão em contacto com muitos países para pôr termo à agressão.
Este sábado tive telefonemas com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, o príncipe Faisal bin Farhan, e da Jordânia, Ayman Al-Safadi, e com o primeiro-ministro do Qatar, o xeque Mohammed bin Abdul Rahman”, escreveu ontem.
Al-Sheikh apelou à proteção dos civis palestinianos e à prevenção da deslocação de mais de 1 milhão de pessoas, na sequência de uma ordem nesse sentido das autoridades do país vizinho.
A este respeito, o Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano denunciou que a Faixa de Gaza está a ser sujeita a um genocídio e apelou à pressão sobre Israel para que cesse os bombardeamentos no território, onde já foram mortos mais de 2.380 cidadãos.
No âmbito da campanha, o presidente palestiniano Mahmoud Abbas falou ontem por telefone com os seus homólogos dos Estados Unidos, Joe Biden, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
A OLP é composta por vários partidos e é reconhecida pela comunidade internacional como “o único representante legítimo do povo palestiniano”.
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