Em comunicado divulgado esta manhã, o Hizbullah confirmou o ataque com mísseis teleguiados a um centro do exército inimigo na zona de Shtoula.

A ação militar terá provocado várias baixas no inimigo, incluindo um morto e um ferido.

A operação é uma resposta ao martírio do fotógrafo Issam Abdullah e ao ferimento de vários profissionais da comunicação social, bem como ao bombardeamento de uma casa em Shab’a, ontem, que causou danos numa casa em Shab’a e a morte de dois cidadãos.

Simultaneamente, a Resistência levou a cabo um novo ataque contra a localidade israelita de Raheb, incendiando-a e hasteando a bandeira do Hezbollah, uma ação que se insere no contexto dos contínuos bombardeamentos israelitas contra as aldeias fronteiriças libanesas.

Os combatentes também atingiram um tanque Merkava no mesmo local com mísseis teleguiados, causando baixas na sua tripulação.

O exército inimigo continuou a bombardear as cidades fronteiriças, tendo como alvo os arredores das cidades de Rmeish, Ramia e Aita al-Shaab.

Segundo a imprensa, o corpo militar de Telaviv apelou aos colonos dos colonatos próximos da fronteira libanesa para que permanecessem em abrigos.

Ao mesmo tempo, o inimigo decidiu isolar a zona fronteiriça numa distância de quatro quilómetros no interior dos territórios ocupados, após o bombardeamento da colónia de Shtoula.

Neste cenário, o Hezbollah anunciou a morte do combatente Hussein Kamal Al Masri devido aos ferimentos sofridos em consequência da agressão israelita no sul.

Foi igualmente confirmada a morte da jornalista Giselle Khoury, ferida na sexta-feira durante um ataque sem hesitação dos militares israelitas em serviço.

Desde 7 de outubro, a fronteira sul do Líbano tem estado tensa na sequência do lançamento da operação de resistência palestiniana Al-Aqsa Flood contra a ocupação e o genocídio de Israel.

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