A atividade, nessa cidade no centro de Cuba, foi realizada no mausoléu que faz parte do complexo de esculturas Ernesto Guevara, que abriga os restos mortais do revolucionário argentino-cubano.
A reunião também contou com a presença do Major General Ramón Pardo Guerra, Chefe do Estado-Maior Nacional de Defesa Civil, membro da Coluna 8 de Ciro Redondo e outros combatentes contra a ditadura de Fulgencio Batista na década de 1950 em Cuba.
O primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba em Villa Clara, Osnay Miguel Colina, lembrou a frase de Che Guevara quando viu as montanhas Escambray em 16 de outubro de 1958, após 45 dias de invasão do leste do país:
“Era uma mancha azul a oeste, a mancha azul do maciço montanhoso de Las Villas, vista pela primeira vez por nossos homens”, anotou Che em seu diário de campanha.
Em seu discurso, Colina também se referiu à frase de Ramiro Valdés, o segundo líder da coluna, quando, ao chegar ao território do antigo Villas, descreveu-o como “um interruptor elétrico que acende a luz”.
Enquanto Pardo Guerra disse naquele dia:
“Quando chegamos aos limites de Las Villas, foi como se tivéssemos voltado ao Oriente. Quando vimos o Escambray, foi como se fosse o mirante de Cristóvão Colombo sobre a terra”.
Obrigado, Che, por sua vida, seu trabalho e seu exemplo”, disse o líder do partido em Villa Clara, ao lembrar o 26º aniversário da chegada dos restos mortais do Comandante Ernesto Guevara aqui, que serão colocados em 17 de outubro no memorial que homenageia seu nome junto com os combatentes mortos na guerra de guerrilha na Bolívia em 1967.
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