Segundo o XXXII Relatório sobre Imigração elaborado conjuntamente pela Fundação dos Migrantes e pela organização religiosa Cáritas Italiana, este flagelo afeta 614 mil famílias estrangeiras, quase um terço do total de núcleos que sofrem esta situação neste país.
A análise, divulgada esta terça-feira no site digital do canal de televisão RAI News, aponta também que o número de menores imigrantes que cumprem pena em centros de detenção aumentou nos últimos anos, e aponta que os 520 internados em 2020 ultrapassaram os 496 italianos que foram presos naquele ano.
Com base nos dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Migrações (Istat), o estudo destaca que no início de 2023, cinco milhões 50.257 estrangeiros residiam na Itália, um quinto de origem romena, seguidos pelos marroquinos e albaneses, com 8,4 e 8,3 por cento da população total, respectivamente.
O documento refere que a natalidade entre estrangeiros diminuiu 28,7 por cento entre 2012 e 2021, passando de 80 mil para menos de 57 mil, tendência que se mantém.
A maioria dos recém-nascidos é de pais romenos, com 19,4 por cento, seguidos pelos de pais marroquinos e albaneses, com 13,3 e 11,8 pontos percentuais do total, respectivamente, acrescenta a fonte.
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