Olga Lidia Priel, presidente da Associação para um Príncipe Anão, com sede na cidade italiana de Iesi, na região central de Marche, disse à Prensa Latina que o evento, realizado na noite de quarta-feira passada, reafirmou a importância de lembrar o trabalho de Miná em favor da justiça e da paz.
O evento contou com a participação da documentarista italiana Loredana Macchietti, viúva do proeminente intelectual, que apresentou seu filme “Gianni Miná, a vida de um jornalista” e realizou uma reunião com os participantes, na qual destacou o compromisso do falecido escritor com a verdade, disse Priel, cubano que vive nesse país europeu.
O evento, patrocinado pela Associação Italiana para a Promoção Social (ARCI), também contou com a presença de Sergio Ruggieri, da organização Punto Rosso, e Giordano Vecchietti, do grupo antifascista Aicvas, que lembrou a constante condenação de Miná aos ataques dos EUA contra Cuba.
A embaixadora da nação das Índias Ocidentais na Itália, Mirta Granda, em uma mensagem de vídeo, destacou os laços estreitos que uniam Gianni Miná ao Comandante-em-Chefe Fidel Castro, seu relacionamento próximo com o povo cubano e sua denúncia permanente do criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro dos EUA contra a ilha.
“Ele sempre foi um defensor firme e apaixonado da Revolução Cubana”, disse o diplomata, que também lembrou a participação ativa do jornalista italiano na campanha pela libertação dos cinco heróis cubanos injustamente presos em prisões americanas por sua luta contra organizações terroristas.
Granda enfatizou que Gianni Miná, que se caracterizava por seu elevado senso ético, era muito querido em Cuba e a notícia de sua morte há apenas sete meses, em 27 de março deste ano, causou profunda tristeza aos cubanos.
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