O ministro do Comércio e Indústria, Federico Alfaro, disse ao jornal La Estrella de Panamá que o país “continua a ser competitivo” e espera que, uma vez que o Panamá saia da lista cinza do GAFI, ele possa optar por sair de outras listas semelhantes, como a da União Europeia (UE).
Em setembro passado, uma comissão do órgão global visitou a nação do Canal para avaliar cerca de 15 medidas sugeridas para ação na área de cooperação tributária.
Até o final deste mês, o GAFI apresentará um relatório ao Grupo de Revisão da Cooperação Internacional após reuniões com o Ministério da Economia e Finanças, que determinará se o Panamá pode ou não ser removido de suas listas.
Algumas das áreas em que o país precisa melhorar, disseram eles na ocasião, é garantir sanções eficazes, proporcionais e dissuasivas para crimes relacionados à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
Também indicaram a necessidade de garantir a verificação adequada das informações atualizadas sobre propriedade beneficiária pelas entidades obrigadas a fazê-lo e o acesso oportuno às autoridades competentes;.
Outro ponto foi o estabelecimento de mecanismos eficazes para examinar as atividades das entidades offshore, bem como para demonstrar a capacidade de investigar e processar a lavagem de dinheiro envolvendo crimes fiscais estrangeiros.
Por sua vez, a UE mantém o Panamá em sua lista cinza por considerar que o país tem um regime prejudicial de isenção de renda estrangeira, que limita a ajuda dos países membros.
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