Um avião com 100 toneladas de material médico, tendas e cobertores partiu para o Egito, de onde a assistência será transportada para o território palestiniano, confirmou o diplomata em conferência de imprensa.
Por outro lado, expressou a sua decepção com os resultados da reunião de emergência do dia anterior do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) sobre o veto dos Estados Unidos a uma resolução que aliviaria a situação em Gaza.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros criticou a política de veto do Conselho de Segurança da ONU, pela qual não poderia decidir a favor da permissão de corredores humanitários em faixas, da pausa nos ataques e do levantamento da ordem de saída ilegal dada pelo governo israelita aos palestinianos.
Baloch instou os representantes do organismo internacional a desempenharem o seu papel correspondente e a agirem imediatamente para parar a catástrofe humanitária.
Reiterou o apelo do seu governo ao cessar-fogo e à cessação das hostilidades e exigiu que a comunidade internacional trabalhe para garantir a paz.
A diplomata paquistanesa reafirmou que o seu país apoia o diálogo como a melhor forma de procurar a resolução dos problemas.
Condenou as atrocidades cometidas por Israel em Gaza, em particular o recente ataque ao hospital onde morreram centenas de pessoas, incluindo mulheres, crianças, pessoal médico e civis que se refugiaram dos intensos bombardeamentos israelitas.
O ataque deliberado contra civis constitui um crime de guerra, ressaltou.
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