Durante a cerimônia realizada no Instituto Cervantes, na capital, o embaixador da nação caribenha, Miguel Ramírez, disse que 2023 foi um ano frutífero em termos de intercâmbios culturais entre Cuba e Japão.

“É gratificante ver o público japonês desfrutando da cultura cubana em sua melhor forma, com shows de música ao vivo, exposições de arte, festivais de cinema e salsa, entre outros eventos”, disse ele.

De acordo com o diplomata, a apresentação do filme dirigido pelo diretor espanhol Icíar Bollaín foi um tributo aos espectadores do país asiático, bem como à riqueza cultural da nação cubana que, apesar da distância geográfica, conseguiu cativar muitos japoneses.

“O filme Yuli (2018) conta, com profunda sensibilidade, a história de Carlos Acosta, que se tornou o primeiro dançarino negro a desempenhar alguns dos papéis mais famosos do BNC”, analisou.

Ramírez também enfatizou que, há 155 anos, as notas de “La Bayamesa”, o hino da luta pela independência de Cuba, que se tornou um símbolo nacional, foram cantadas pela primeira vez.

O diretor do Instituto Cervantes, Víctor Andresco, aproveitou a oportunidade para se despedir do embaixador das Índias Ocidentais, que em breve concluirá sua missão oficial em Tóquio.

mem/lcp/bm