Sancti Spíritus, 22 out (Prensa Latina) A exposição Dhyana, do artista plástico Alexander Hernández, ocupa hoje espaço na galeria Fayad Jamís, localizada nesta cidade patrimonial de Cuba que no próximo ano completará 510 anos de sua fundação.
Estará aberta ao público até dezembro na citada galeria, localizada na sede da filial provincial da União de Escritores e Artistas de Cuba.
“A Ásia teve muito a ver com a formação da cultura cubana, já dizia o sábio Fernando Ortiz que Cuba é um ajiaco cultural e não só da Ásia, mas também de outros continentes”, disse o artista à imprensa na inauguração.
Além de mostrar essa ligação entre as duas culturas, não só a partir dos símbolos chineses, mas também de outros códigos que representam o cubano, como a religião iorubá que está implícita em cada uma das peças com a linguagem do Ifá, indicou.
A exposição refere-se à meditação Zen, prática desse reencontro espiritual, que significa meditar sentado, o que também se realiza na representação budista, acrescentou.
“Esta exposição apresenta 14 obras, no formato 20 por 20, cujos títulos incluem Divindade, Retrato de Família e Templo I e II, e é um projeto maior no qual continuo trabalhando desde 2015”, disse ele.
Como indica seu segundo sobrenome, Chang, o jovem artista nascido em 1987 na cidade de Sancti Spíritus, no centro de Cuba, é de ascendência chinesa e já expôs suas obras dentro e fora do país, incluindo Lagos de Moreno, Jalisco, México.
Segundo os dados consultados, a presença da China em Cuba remonta a 3 de junho de 1847, quando os coolies chineses foram trazidos para a capital do país como mão-de-obra, ao mesmo tempo que chegaram a Sancti Spíritus no século XIX.
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