Segundo a comissão organizadora, até ao próximo dia 27 de outubro, este evento será um espaço de diálogo político e colaboração de um mecanismo criado em 1982, cuja principal função é proporcionar um espaço para os governos estabelecerem prioridades de ação ambiental.
O formato híbrido desta reunião, depois de a edição anterior ter sido realizada de forma totalmente virtual durante a pandemia de Covid-19, representará uma oportunidade para retomar a colaboração regional e sub-regional em prol de um desenvolvimento sustentável que não deixe ninguém para trás e que acelere a resposta a a tripla crise ambiental global (alterações climáticas, perda de biodiversidade e poluição).
Esta reunião de 2023 será precedida pela Reunião de Altos Funcionários, nos dias 24 e 25 de outubro; e pela Reunião Consultiva Regional para a sociedade civil, nos escritórios do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Os intercâmbios contarão com representantes de alto nível dos governos da região, secretariados de acordos ambientais multilaterais, organizações acadêmicas e de pesquisa, organizações da sociedade civil e instituições regionais e globais de colaboração para o desenvolvimento.
Destacam-se na agenda temas como segurança hídrica e resiliência durante o fenômeno climático El Niño, além da cooperação regional para a gestão sustentável dos oceanos, entre outros.
Na conclusão do conclave, os resultados serão refletidos numa Declaração Final a ser apresentada aos governos da região.
Nesta edição, o Fórum será realizado paralelamente à Semana do Clima da América Latina e do Caribe, organizada pelo Secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), o que permitirá explorar sinergias com o trabalho que é realizado no âmbito este acordo multilateral.
Entre os eixos da semana, destaca-se o encontro de cidades latino-americanas e caribenhas que avaliarão o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia.
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