Oferecemos o nosso apoio, se o objetivo é reduzir a pobreza, garantir cuidados de saúde, melhorar as condições de vida para deter a onda migratória, para projetos que gerem emprego e segurança, afirmou González em entrevista esta segunda-feira à Rádio Municipal de Quito.
O antigo candidato à liderança do Executivo ratificou o que foi dito em dia das eleições depois de conhecer os resultados, quando deixou claro que para tornar a situação precária de trabalho, sistema de saúde, educação, privatização de recursos ou aumento de anos para aposentadoria, não terão RC.
González destacou que não se trata de ter uma relação de confiança com Noboa, eleito com um projeto oposto ao seu, mas na sua opinião “há uma linha Patria, a Equador exige que deixemos o ódio, que trabalhemos juntos para uma agenda comum.”
Sobre a derrota no segundo turno eleitoral, declarou que estão analisando o que aconteceu, “os números nos diziam que íamos vencer no primeiro turno, porém, após a morte de Fernando Villavicencio os números caíram muito, havia até risco de não chegar ao segundo turno”.
No sábado passado, González afirmou noutra entrevista a um meio de comunicação local que o RC e o seu projeto político devem reinventar-se, embora tenha lembrado que o seu movimento enfrenta sempre processos eleitorais difíceis, principalmente com assédio mediático.
Ele comentou que infelizmente o candidato vencedor fez ofertas durante a campanha que dificilmente poderão ser cumpridas em um ano e meio de mandato.
Daniel Noboa ganhou os votos em 15 de outubro com 51,83% dos votos com uma proposta de economia empresarial neoliberal-oligárquica, segundo especialistas.
Pela frente, o próximo inquilino do Palácio Carondelet terá que enfrentar a pior crise de segurança da história do país, elevado endividamento com organismos internacionais e insegurança no emprego devido às baixas taxas de emprego formal.
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