23 de February de 2025

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ONU alerta sobre claras violações do direito internacional em Gaza

ONU alerta sobre claras violações do direito internacional em Gaza

Nações Unidas, 24 out (Prensa Latina) O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou hoje sobre claras violações do direito internacional humanitária no conflito entre Israel e a Palestina.

Ao intervir no debate aberto convocado pelo Conselho de Segurança, o chefe da ONU exigiu, acima de tudo, a proteção dos civis naquele que considerou um momento crucial nas hostilidades.

É vital ter clareza sobre os princípios, começando pelos fundamentais de respeito e proteção dos civis, frisou.

Guterres rejeitou as ações do Hamas em território israelense em 7 de outubro, que descreveu como atos de terror sem precedentes.

Também é importante reconhecer que esta incursão não ocorreu no vácuo; O povo palestino foi submetido a 56 anos de ocupação sufocante, lembrou.

O chefe das Nações Unidas exigiu que ambas as partes cumpram as suas obrigações ao abrigo do direito internacional humanitário e cuidar da condução das operações militares para proteger a população.

Ao mesmo tempo, apelou ao respeito e à proteção dos hospitais e à inviolabilidade das instalações da ONU que abrigam mais de 600 mil palestinos.

O bombardeio implacável de Gaza pelas forças israelenses, o nível de vítimas civis e a destruição total de bairros continua a aumentar e é profundamente alarmante, enfatizou.

O Secretário-Geral lamentou a perda de vidas humanas de colegas da ONU e homenageou aqueles que trabalham em condições perigosas e arriscam suas vidas para prestar ajuda aos necessitados “Eles são uma inspiração”, comentou.

Por sua vez, o Coordenador Especial para o Processo de Paz no Médio Oriente, Tor Wennesland, agradeceu ao Qatar pelos seus esforços para libertar quatro reféns detidos pelo Hamas e saudou as iniciativas do Egito para promover a paz.

O representante alertou o risco de expansão da situação atual a toda a região e lamentou o custo de vidas civis.

“Os ataques aéreos foram devastadores e causaram um número impressionante de mortes de palestinos, muitos dos quais são civis”, reconheceu.

Mais de 5.000 palestinos foram mortos, incluindo mais de 1.100 mulheres, 2.000 crianças e jornalistas, profissionais médicos e equipes de resgate, com mais de 15.000 feridos, disse ele, citando fontes do Ministério da Saúde Palestino.

“Há muita coisa em jogo e apelo a todos os intervenientes relevantes para que atuem de forma responsável”, acrescentou.

mem/ebr/ls

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