Durante uma cerimônia na sede da agência de notícias, eles pediram o fim dos ataques israelenses ao território, que desde o dia 7 do mês passado já causaram mais de seis mil mortes e cerca de 17 mil feridos.
Em nome dos jornalistas, Moises Saab disse que a falta de escrúpulos e a selvageria dos bombardeios do exército de Tel Aviv contra o enclave costeiro não são novas, pois vêm ocorrendo com frequência há vários anos.
Ele ressaltou que a única diferença agora é que “eles atingiram o paroxismo porque o que eles estão tentando fazer é desarraigar os palestinos e ocupar essa faixa de terra”.
Ele disse que “hoje estamos testemunhando a apoteose dessa política de limpeza étnica e extermínio de toda uma comunidade humana, os palestinos, nas mãos de Israel, um Estado governado por conceitos supremacistas raciais e confessionais”.
Esse ato ocorreu quando, de acordo com fontes oficiais, Cuba exigirá nesta quinta-feira, em uma sessão especial de emergência da Assembleia Geral da ONU sobre a Palestina, o fim imediato do massacre israelense contra esse povo árabe.
O número de jornalistas palestinos mortos na Faixa de Gaza por bombardeios israelenses já chegou a 24.
A agência de notícias oficial Wafa informou que aviões de guerra israelenses dispararam vários mísseis contra a casa da jornalista Doaa Sharaf e seu filho, localizada na área de Al Zawaida, no centro do território.
Ontem, Jamal al-Faqawi foi morto depois que sua casa foi atingida por bombas na cidade de Khan Younis.
Anteriormente, Saeed al-Halabi foi morto em ataques israelenses durante um ataque aéreo à sua residência no campo de refugiados de Jabalia, e Salma Makhimer e seu filho foram mortos em um incidente semelhante na cidade de Rafah.
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