Utilizando aviões, navios e artilharia, as Forças de Defesa (IDF) lançaram ontem à noite os maiores e mais intensos bombardeamentos contra aquele território desde 7 de Outubro.
“Estamos usando fogo que nunca foi visto antes na Faixa de Gaza”, disse um coronel israelense não identificado ao portal de notícias Ynet.
Por sua vez, o Brigadeiro Gilad Keinan, chefe do Grupo de Operações Aéreas, explicou que cerca de 100 aviões de combate participaram do ataque realizado há poucas horas.
A mídia de ambos os lados da fronteira concordou esta manhã que os bombardeios massivos continuam após 12 horas do início.
A infantaria, as forças de engenharia de combate e os tanques ainda permanecem no território após o ataque realizado na véspera, detalhou o jornal eletrônico The Times of Israel.
Até ontem à tarde havia muito pouca informação sobre a situação em Gaza após o colapso das comunicações e da Internet devido às bombas.
Num contexto relacionado, o Crescente Vermelho Palestiniano anunciou que as comunicações com a sala de operações da Sociedade na Faixa foram completamente cortadas.
Precisamente, a Companhia Palestina de Telecomunicações confirmou a interrupção total dos seus serviços naquele país.
Os intensos bombardeamentos da última hora levaram à destruição de todas as restantes rotas internacionais que ligavam Gaza ao mundo exterior, denunciou a empresa.
No meio deste panorama, soube-se que ocorreram intensos combates durante a noite entre os milicianos do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e as tropas das FDI nas áreas de Beit Hanoun e al-Bureij.
Várias estações de televisão árabes mostraram imagens de explosões e longas colunas de fumo em diversas áreas povoadas do norte daquele enclave costeiro, onde vivem 2,3 milhões de palestinianos.
As fontes relataram que passaram a depender de satélites para transmitir as imagens e se comunicar com seus correspondentes.
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