A nação africana tem uma participação de 62% de FRE na geração, com a energia hidrelétrica respondendo pela maior parte (59,79%), disse João Fernandes, engenheiro da Diretoria Nacional de Energia e Eletrificação Rural do Ministério.
Em entrevista à Agência Angolana de Imprensa (Angop), o especialista destacou os investimentos que o país está fazendo em vários projetos de energia solar.
Entre elas, ele mencionou a usina fotovoltaica Biópio, a maior da África subsaariana, com capacidade de 188,8 megawatts (MW); Baía Farta (96,7 MW); e Catete e Laúca (500 MW).
Outras estações fotovoltaicas em andamento são Quilengues e Caraculo, esta última já produzindo 25 MW desde a inauguração da primeira fase. De acordo com Fernandes, Angola tem uma capacidade de produção de energia solar estimada em 285,50 MW e a meta é atingir pouco mais de um gigawatt.
Destacou que o país tem uma das maiores capacidades hidrelétricas do continente e também um dos maiores potenciais de energia solar do mundo, que está sendo usado para progredir na obtenção de energia limpa.
Isso, segundo ele, tem um custo operacional mais barato e maiores benefícios ambientais do que a eletricidade gerada por combustíveis fósseis.
“A ideia de investir em energia renovável é encontrar a melhor combinação e combinar os pontos fracos de uma tecnologia com os pontos fortes de outras. Por isso, é preciso entrar com diferentes fontes de energia, diversificando”, ressaltou no diálogo com a Angop.
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