Segundo um relatório divulgado esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat), a contração mensal das exportações deve-se à menor venda de bens de capital, que caiu 12,5%, bem como às de bens de capital de consumo não duradouro, que diminuiu 9,3 pontos percentuais.
Contudo, as exportações de bens de consumo duradouros aumentaram 6,5% e as exportações de energia também cresceram 2,5 pontos percentuais, enquanto as de bens intermédios permaneceram quase estacionárias, numa percentagem de 0,2 pontos.
No que diz respeito às importações, com exceção da energia, que cresceu 8,5%, registaram-se reduções cíclicas para todos os restantes grupos, sendo as mais acentuadas as relacionadas com bens de capital e bens de consumo duradouros, que diminuíram 9,0 e 8,7 pontos percentuais, respetivamente.
As exportações no terceiro trimestre de 2023 cresceram 0,5% em relação ao mesmo período anterior como consequência, em primeiro lugar, do aumento de 19,5% nas vendas de energia, enquanto as de bens de capital aumentaram 1,5 pontos percentuais.
Entre Julho e Setembro deste ano, as importações registaram uma redução de 4,4%, para a qual contribuiu significativamente a diminuição de 11,4 pontos percentuais nas compras de bens intermédios, refere o documento.
As vendas externas caíram 7,2% anualmente em Setembro de 2023, face aos 8,9 pontos registados em Agosto, e esta descida foi determinada pela redução das vendas de bens intermédios, não duradouros e duradouros em 12,8; 11,5 e 7,5 pontos percentuais, respectivamente.
As importações registaram uma forte tendência de contração, de 32,3 pontos percentuais, generalizada e mais ampla para os bens energéticos e intermédios, com respectivas diminuições de 49,7 e 26,2%.
A análise indica que, em setembro de 2023, a balança comercial com países não pertencentes à UE ascendia a 2,780 bilhões de euros, enquanto o excedente no comércio de produtos não energéticos, equivalente a 8,273 bilhões, é maior a partir de setembro de 2022, quando atingiu 6,666 bilhões de euros.
Nos primeiros nove meses do ano, a balança comercial com nações não pertencentes à comunidade regional foi positiva em 28,6 bilhões de euros, acrescenta a fonte.
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