O alto responsável, que falava numa sessão da organização na cidade de Tomsk, na Sibéria Ocidental, indicou que Washington atua agora da mesma forma no Médio Oriente, conforme destacou terça-feira a agência de notícias TASS.
Patrushev chamou a atenção para as palavras do presidente dos EUA, Joe Biden, que disse que a assistência militar à Ucrânia e a Israel era “um investimento inteligente que beneficiará a segurança americana durante gerações”.
“Eles agem exatamente da mesma forma na Ucrânia, onde provocaram um golpe de Estado, toleraram a inculcação da ideologia neonazi, transformaram a Ucrânia num campo de testes para experiências biológicas militares e fecharam os olhos aos assassinatos dos populações civis do Donbass.
Foi precisamente por causa destas ações de Kiev e dos seus aliados que a Rússia se levantou para proteger a população de Donbass e não permitiu que esses planos agressivos fossem implementados, argumentou Patrushev.
Segundo o secretário do Conselho de Segurança, “representantes dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte dizem abertamente que a Rússia os impediu de se aproximarem das suas fronteiras e que os ucranianos são um instrumento do Ocidente para conter o gigante euro-asiático”.
“Além disso, os Estados Unidos, aproveitando a crise ucraniana, conseguiram romper as relações econômicas entre a Europa e a Rússia e eliminar os concorrentes econômicos. Pela mesma razão, explodiram os gasodutos Nord Stream para que a Europa não recebesse o gás russo, o funcionário acrescentou.
“Tendo em conta tais ações, a credibilidade dos Estados Unidos e dos países do Ocidente coletivo se esgotou”, resumiu Patrushev.
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