Uma declaração oficial rejeitou a ideia de que a ordem internacional pudesse entrar em colapso devido ao atual desamparo das nações face a esta tragédia.
O país africano espera que a razão e o humanismo prevaleçam sobre os objetivos de dominação apoiados por alianças estratégicas prejudiciais, ao mesmo tempo que apoia a iniciativa da África do Sul de estabelecer uma força da ONU para proteger os civis em Gaza e restaurar a legalidade internacional.
“A vida e a dignidade humanas devem prevalecer sobre todas as outras considerações”, concluiu o texto.
O Djibuti reiterou em diversas ocasiões a sua solidariedade para com o povo palestino e a sua rejeição aos bombardeamentos de Israel contra a Faixa de Gaza.
Do mesmo modo, defende a cessação imediata das hostilidades e a retomada das negociações com vista a uma solução pacífica para o conflito Israel-Hamas.
A nova onda de violência começou em 7 de outubro, quando militantes do Movimento de Resistência Islâmica atacaram o país vizinho, no que consideraram uma resposta à escalada de crimes israelenses contra o povo palestino.
Mais de 1.300 pessoas perderam a vida durante essa incursão, que surpreendeu o Exército e os órgãos de segurança. Em retaliação, Israel iniciou uma onda de bombardeamentos na Faixa de Gaza sem precedentes na história deste conflito, que causou uma grave crise humanitária.
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