Em seu discurso na plenária, a representante da Namíbia também denunciou a inclusão de Cuba por Washington em sua lista de países que patrocinam o terrorismo internacional.
Com relação a esse ponto, ele pediu a retirada de Cuba da lista, pois não há justificativa, segundo ele, para sua inclusão contínua na lista.
Durante o debate sobre a necessidade de acabar com o bloqueio econômico dos EUA contra Cuba, o representante da Namíbia lembrou que mais de 80% da população cubana nasceu sob os efeitos do bloqueio.
Consequentemente, disse ele, é imperativo que o povo de Cuba possa desfrutar do progresso de sua nação.
Também lembrou que recentemente o presidente da Namíbia, Hage Geingob, disse que se as sanções dos EUA contra Cuba, que ele descreveu como desumanas, fossem suspensas, a qualidade de vida e o progresso social do povo cubano melhorariam.
O fracasso em implementar as resoluções da ONU contra o bloqueio, citou o presidente, continua a corroer os princípios do multilateralismo e contribui para minar a credibilidade da ONU.
Por fim, o representante da Namíbia conclamou a comunidade internacional a atingir o objetivo de suspender o bloqueio.
Lembrando como Cuba apoiou o povo da Namíbia em sua luta pela independência, ele pediu Washington a iniciar um diálogo com Cuba com base na igualdade dos Estados e no respeito à soberania em busca de um futuro melhor para ambas as nações.
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