Em declarações à Prensa Latina, o vice-gerente geral da empresa, Zhai Xujin, destacou que isso permitiu a construção de 55 sistemas fotovoltaicos, enquanto 41 estão na linha de fabricação.
A empresa, localizada na província de Sichuan, no sul do país, pode produzir energia limpa superior a 221 bilhões de quilowatts por ano e atender à demanda de mais de 13 bilhões de residências em áreas urbanas e rurais.
Além disso, a TW Solar reduz a emissão de dióxido de carbono em 145 milhões de toneladas, o que atende à meta nacional de “carbono duplo”.
Isso está ligado à meta do gigante asiático de atingir o máximo de emissões de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060.
De acordo com Zhai, a empresa tem uma capacidade de produção de vidro de silício cristalino, uma tecnologia que faz parte dos painéis e aumenta sua eficiência, de mais de 420.000 toneladas.
Nesse sentido, a capacidade de produção de painéis fotovoltaicos de silício cristalino é uma das mais altas do mundo.
Além de confirmar esse fato, o vice-diretor enfatizou que essa fábrica “produz principalmente produtos de componentes grandes e de alta eficiência usando tecnologias proprietárias”.
De acordo com ele, a empresa usa grandes fazendas de aquicultura para criar peixes, instalar painéis solares e produzir energia limpa.
De acordo com o executivo, a empresa tem um mercado global que atinge países da América Latina e do Caribe, como Chile, México, República Dominicana e Brasil, além de nações da Ásia e da Europa.
A China hoje prioriza um alto nível de automação e digitalização nos processos de produção de painéis fotovoltaicos, setor em que já é líder mundial.
“As outras fábricas da empresa estão usando o modelo de gerenciamento digital “5G+”, que é equipado com um sistema inteligente de distribuição de materiais e um armazém tridimensional inteligente”, disse Zhai.
A China instalou 172 milhões de quilowatts de capacidade de energia renovável nos primeiros nove meses deste ano, um recorde em comparação com os anos anteriores, segundo as autoridades.
De acordo com a Administração Nacional de Energia, esse é um aumento de 93% em relação ao mesmo período de 2022, mostrando o compromisso do país em promover o desenvolvimento verde.
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