No dia anterior, o COI relembrou o “conceito de responsabilidade individual” ao qual a organização adere. A declaração foi feita em referência ao aumento da violência no Oriente Médio e enfatizou que “os atletas não são responsáveis pelas ações de seus governos”, informou a agência de notícias Sputnik.
“Mais uma vez, vemos um exemplo de parcialidade e incompetência do COI, que mais uma vez demonstra seu viés político, vez após vez. Ele apoia ativamente tudo o que serve aos interesses dos países ocidentais, especialmente os Estados Unidos, e procura encontrar expressões que apoiem essa linha”, disse Lavrov.
Na opinião do chefe da diplomacia russa, o COI se desacreditou muito dessa forma.
Os países ocidentais condenaram a operação militar russa na Ucrânia, que está em andamento desde fevereiro de 2022, e apoiam Kiev com fornecimento de armas, doações, ajuda humanitária e sanções contra Moscou.
Em particular, o COI recomendou às federações esportivas internacionais que não permitissem a participação de atletas da Rússia e da Bielorrússia em competições devido às hostilidades na Ucrânia.
No entanto, em março passado, o Comitê recomendou que as federações internacionais permitissem que atletas russos e bielorrussos que não apoiassem a operação da Rússia na Ucrânia e não estivessem ligados ao exército ou às forças de segurança participassem de eventos esportivos como neutros.
Além disso, em 12 de outubro, o COI suspendeu o Comitê Olímpico Russo até segunda ordem, devido à incorporação dos conselhos olímpicos das repúblicas de Donbas e das províncias de Kherson e Zaporozhie ao órgão esportivo russo.
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