O Tribunal Penal Internacional confirmou que Israel não tem direito à autodefesa porque é um “Estado ocupante”, o que refuta a narrativa que o Ocidente Coletivo tem promovido falsamente sobre este direito do regime israelita, disse o Ministro dos Negócios Estrangeiros num comunicado publicado pelo site do Ministério.

Esclareceu que o genocídio e os crimes de guerra cometidos por Tel Aviv não podem ser justificados com a chamada autodefesa de um regime cujo exército já assassinou até agora mais de quatro mil crianças.

Segundo o chefe da diplomacia síria, o preço de revelar a natureza sangrenta de Israel foi elevado e culminou no atual genocídio cometido contra Gaza e só é comparado ao fascismo durante a Segunda Guerra Mundial.

Por outro lado, descreveu a política do Ocidente como hipócrita, ao defender falsamente o direito de Israel à autodefesa e negá-lo a outras nações da Ásia, América Latina e África, como o Mali, o Níger e o Burkina Faso.

As próximas cimeiras a nível árabe e africano representam uma oportunidade única para renovar o apoio à causa palestiniana e promover a segurança e a estabilidade no mundo, assegurou o Ministro.

De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde palestiniano, o número de mortos na Faixa de Gaza em consequência dos bombardeamentos israelitas aumentou para 9.227, incluindo 3.826 crianças, enquanto pelo menos 23.516 ficaram feridas.

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