A exposição recentemente inaugurada investiga os vislumbres do pintor málaga e a influência na sua obra dos dramaturgos Miguel de Cervantes e Luis de Góngora (o maior expoente do movimento literário mais tarde conhecido como culteranismo ou gongorismo. Com curadoria de Patrick Lenaghan, curador do Sociedade Hispânica, esta exposição dá especial atenção ao interesse de Picasso pela literatura espanhola, em particular, Góngora e Cervantes, dois gigantes da literatura espanhola do século 17. “Picasso e os Clássicos Espanhóis” é sobre a leitura do gênio fundador do

cubismo dos dramaturgos, a visão da mulher e de “Dom Quixote”, de Cervantes, até a interpretação que o próprio pintor fez de “O Retrato de Luís de Góngora” (1622), de outro grande, Velázquez. Esta exposição permanece aberta ao público de quinta-feira, 2 de novembro, até 4 de fevereiro de 2024.

A exposição reúne obras de arte pouco conhecidas do público, além de edições e manuscritos do século XVII, como a recente aquisição do conjunto de gravuras de Picasso sobre poemas de Góngora, “Vingt poemes” (1948).

No mesmo programa da Celebração “Picasso 1973-2023”, comemora-se o 50º aniversário da morte do autor de “Guernica”, com mais de 50 exposições e eventos em instituições culturais de renome na Europa e nos Estados Unidos.

Os Estados Unidos prestam homenagem a Picasso com sete exposições, como parte do projeto de seu aniversário, entre elas, “Cubismo e a tradição trompe-l’oeil”, exposta no Metropolitan Museum of Art de Nova York desde o mês passado.

“Paisagens de Picasso: Fora do Limite” também foi incorporada nesta celebração “Picasso 1973-2023”, embora já tenha sido exposta no The Mint Museum em fevereiro e até maio, e no Cincinnati Art Museum, de junho a outubro.

Enquanto isso, “Jovem Picasso em Paris” ficou no Museu Solomon R. Guggenheim, em Nova York, de maio a agosto.

Outra das exposições no âmbito da Celebração foi a que decorreu de julho a setembro no Brooklyn Museum, é “É Pablo-matic: Picasso segundo Hannah Gadsby”.

A homenagem é tão extensa que as galerias não resistem e agora de setembro a janeiro de 2024 “Picasso: Uma Comissão Cubista no Brooklyn” estará exposta no Metropolitan Museum of Art de Nova York. jha/dpm/ls