Em declarações à Prensa Latina, o escritor e cientista político também denunciou a continuação do genocídio israelense contra a Faixa de Gaza e o discurso do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que afirmou “não há civis inocentes no referido enclave costeiro”.
Segundo o ex-representante da organização política na América Latina, o exército de Tel Aviv não obteve nenhuma vitória militar que pudesse restaurar a sua imagem; e nesse sentido, o governo israelita dificulta um cessar-fogo.
A propósito, o combatente progressista considerou que a afirmação do Ocidente do direito de Israel à autodefesa ruiu, à luz dos massacres e dos bombardeamentos indiscriminados contra o povo de Gaza.
Neste contexto, Ibrahim enfatizou a ausência de esforço e pressão a nível internacional para deter a entidade ocupante e a sua máquina de guerra.
Nesta questão, condenou a cumplicidade dos Estados Unidos, da França, do Reino Unido e da Alemanha, que não medem palavras e até fornecem apoio militar.
Por outro lado, o ex-líder de esquerda exigiu maior ação dos povos árabes, porque “só vimos expressões de denúncia e condenação; isso e nada é igual”.
Comentando a resposta da Resistência Islâmica Libanesa (Hizbullah), Ibrahim indicou que não será capaz de manter as regras de confronto com Israel limitadas a cinco quilômetros de profundidade na Galileia, enquanto a população de Gaza é assassinada às centenas diariamente e sem piedade.
Nesta linha de mensagem, especificou que o governo de Netanyahu bloqueou todos os horizontes para uma solução razoável, justa e global para o conflito.
A este respeito, sublinhou: “com o racismo de Israel o conflito tornou-se uma guerra de existência e não de fronteiras”.
Neste sentido, o antigo líder comunista destacou que os árabes livres e todos os combatentes da resistência estão preocupados e preocupados com a brutalidade israelita em Gaza.
A propósito, ele insistiu que, face ao genocídio e à invasão ocidental, os combatentes da resistência pan-árabe colocarão todas as suas forças, enquanto Israel e os seus protetores não deixarão de se apressar a usar todos os meios para cometer mais massacres internacionalmente e eticamente proibidos.
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