4 de March de 2025

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Encerramento do processo eleitoral marcou uma semana na Guatemala

Encerramento do processo eleitoral marcou uma semana na Guatemala

Cidade da Guatemala, 4 nov (Prensa Latina) Com Blanca Alfaro como presidente quase pela primeira vez, a decisão do plenário de magistrados do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) de encerrar o processo eleitoral marcou a semana na Guatemala que termina hoje.

Após análise durante todo o dia de segunda-feira devido aos pedidos de prorrogação até 15 de janeiro de 2024, as autoridades da entidade responsável pela votação no país se mostraram inclinadas a seguir o calendário de votação.

“Respeitando o enquadramento legal, depois de cumpridas as três fases estabelecidas no processo eleitoral, os resultados foram validados”, frisou o TSE, em referência aos vencedores dos 4.336 cargos.

A organização considerou que a partir da data (31 de outubro) estes são inalteráveis ​​e garantem a alternância no poder e fortalecem o regime democrático da nação.

“Acabou-se qualquer dúvida sobre quem tomará posse nos dias 14 e 15 de janeiro de 2024”, declarou posteriormente o presidente eleito e porta-estandarte do partido Movimento Semilla, Bernardo Arévalo, em entrevista coletiva.

Claro, esclareceu o atual deputado, sabemos que de agora em diante há interesses espúrios no Ministério Público (MP) que estarão a dirigir todas as ações que entenderem necessárias.

Os 48 cantões de Totonicapán, que convocaram protestos em 2 de outubro na Guatemala, e a Aliança para as Reformas pediram ao órgão eleitoral que prorrogasse o processo para preservar a defesa da democracia.

Após sua conclusão, o próprio Cadastro de Cidadão do TSE cumpriu a ordem de suspensão temporária da situação jurídica de Semilla, o que significa – segundo especialistas – que ela não poderá realizar procedimentos administrativos naquele órgão.

Os representantes dos povos indígenas maias, que há mais de um mês se manifestam diante do MP, convidaram a população a aderir à nova ação de protesto.

Milhares de indígenas e diversas organizações sociais chegaram na véspera de quatro pontos desta capital ao prédio do Ministério Público, no Centro Histórico.

“Não queremos voltar ao passado”, disse a prefeita do município de Santa Lucía Utatlán, no departamento de Sololá, Luz Emilia Ulario, em uma plataforma colocada diante do órgão de investigação.

Se a procuradora-geral (Consuelo Porras) tiver dignidade, deverá demitir-se, acrescentou o líder comunitário, numa referência aberta à principal reivindicação dos manifestantes.

Depois dirigiram-se ao Tribunal Constitucional e concluíram uma manifestação massiva na central Plaza de la Constitución, em frente ao Palácio Nacional da Cultura (sede do Governo).

O MP, considerado instrumento do Pacto da Corrupção, ordenou a invasão da sede do TSE devido a supostas anomalias nas eleições, o que gerou uma crise sem precedentes e uma incerteza prevalecente na Guatemala.

ro/znc/ml

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