A cúpula extraordinária de chefes de Estado e de governo, realizada no dia anterior em Luanda, Angola, abordou a questão em detalhes com o objetivo de agir para restaurar a paz e a segurança.
De acordo com o comunicado final da reunião, os países membros expressaram sua preocupação com a deterioração da situação humanitária no leste da RDC e com a retomada dos ataques e da ocupação de seu território pelo Movimento 23 de Março (M23), em clara violação do cessar-fogo.
Durante a reunião, liderada pelo presidente angolano, João Lourenço, em sua capacidade de presidente da SADC, vários membros do bloco se comprometeram com questões adicionais para a implantação da Missão, diz o documento.
A Cúpula reiterou a necessidade de a SADC assumir a liderança nos esforços de mobilização de recursos para facilitar a paz e a segurança na região, o que inclui reavivar as discussões para estabelecer e operacionalizar o Fundo de Paz e envolver parceiros internacionais de cooperação.
Outras questões discutidas foram as eleições no Zimbábue e no Reino de Eswatini em agosto e setembro, respectivamente, enquanto desejaram a Madagascar (novembro) e à RDC (dezembro) sucesso e eleições pacíficas.
Eles reafirmaram o apoio da SADC, por meio do envio da Missão de Observação Eleitoral, para a condução desses processos.
Além disso, a reunião elogiou os esforços do Presidente angolano como facilitador designado pela União Africana para a paz no leste da RDC, ao mesmo tempo em que o incumbiu, como Presidente da SADC, de intensificar os esforços diplomáticos entre a RDC e Ruanda para alcançar uma paz duradoura.
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