Segundo comunicado oficial, as sentenças serão anunciadas a partir das 17h, horário local, e tanto a Secretaria de Direitos Humanos – que participa como denunciante – quanto o Ministério Público solicitaram penas de quatro a 25 anos de prisão por o acusado.
O processo abrange crimes cometidos na jurisdição da VII Brigada de Infantaria, que foi estabelecida na cidade de Corrientes e também tinha sob sua responsabilidade os territórios de Chaco, Formosa e Misiones.
Vários centros de detenção clandestinos funcionaram naquela região durante a última ditadura civil-militar (1976-1983) e um deles estava localizado no 9º Regimento de Infantaria (RI 9).
Entre os acusados estão Eduardo Antonio Cardoso e Alfredo Carlos Farmache, oficiais de comando da VII Brigada; e Abelardo Carlos De la Vega e Horacio Losito, membros da liderança do RI, que enfrentam acusações de associação ilícita, privação ilegítima de liberdade, aplicação de tortura e homicídio.
Este é o décimo julgamento por crimes contra a humanidade realizado na província e aquele com maior número de vítimas e arguidos.
Devido aos atrasos, passaram-se quase quatro anos entre a submissão ao julgamento e o início do debate.
Nesse período, dois réus morreram e outros três foram afastados por problemas de saúde, explicou a Secretaria.
Desde o fim da ditadura, há 40 anos, 1.197 perpetradores de genocídio foram condenados na Argentina.
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