Quarenta e nove por cento das 65 grandes empresas pesquisadas estão considerando a realocação, enquanto 42% já manifestaram interesse em transferir algumas operações para mais perto de suas sedes ou para melhores condições.
De acordo com o boletim econômico do BCE, dois terços dos entrevistados identificaram a China como um dos países que representam ou poderiam representar um risco para as cadeias de suprimentos associadas aos interesses das empresas europeias em questão.
Um artigo recente do Financial Times destacou que a União Europeia (UE) está procurando maneiras de evitar ficar atrás dos Estados Unidos, da China e de outras potências, mas atingir esse objetivo não será fácil.
Na opinião da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o bloco “fará o que for preciso para manter sua vantagem competitiva”, como ela reiterou em agosto durante uma reunião em Bruxelas.
De acordo com o Financial Times, os gastos com auxílios estatais da UE aumentaram de 102,8 bilhões de euros em 2015 para 334,54 bilhões de euros em 2021.
Entre março de 2022 e agosto deste ano, a Comissão aprovou outros benefícios estatais no valor de 733 bilhões de euros, de acordo com dados não oficiais da Comissão consultados pelo Financial Times.
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