Segundo a instituição, após a realização dos testes de ligação, esta central termoelétrica localizada na província meridional de Esmeraldas, incorporou a sua produção ao Sistema Interligado Nacional (SNI), que fornece energia elétrica a todo o território nacional.
A Celec anunciou que, neste final de semana, também foi incorporada a produção elétrica do bay número 1 da usina Esmeraldas II, agregando 42 MW adicionais ao SNI.
No entanto, esta segunda-feira os apagões voltaram a esta nação sul-americana em plena crise energética que aumenta as preocupações sobre um possível aumento das tarifas de eletricidade, embora o Governo tenha descartado.
Diante das interrupções elétricas que este país enfrenta devido ao déficit de geração – resultado da estação seca e da falta de investimentos oportunos no setor -, o presidente Guillermo Lasso adotou uma série de medidas de curto e médio prazo que poderiam custar entre 600 e 700 milhões de dólares.
Esse valor, somado aos 309 milhões que a Corporação Eletricidade do Equador destinou para melhorias no parque térmico para aumentar a geração, soma um total entre 900 e um bilhão de dólares, informou o jornal El Universo.
Contudo, os cidadãos aqui culpam o Executivo, alegando que o plano de eletricidade do seu Governo não atendeu à crescente procura.
Por seu lado, Lasso justificou os apagões argumentando que a eletricidade não é suficiente para suprir a procura, que tem crescido como resultado do “bem-estar nas casas” e devido à “reativação da economia”, sugeriu.
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