O indicador foi maior que os 4,47 de agosto e os 4,69 de setembro, disse a entidade, principalmente como resultado da crise política causada pela corrupção e as ações do Ministério Público (MP).
As principais divisões de gastos que apresentaram aumentos foram alimentos e bebidas não alcoólicas, com alta de 1,14 porcento, especialmente tomates, batatas e cebolas.
Além disso, de acordo com o INE, os serviços de restaurante e hotelaria aumentaram 0,07 porcento, assim como recreação e cultura, 0,02 porcento.
Enquanto isso, produtos como gasolina premium e regular e serviços de festas apresentaram quedas, acrescentou a instituição.
O nível geral de preços permanece no limite superior da meta estabelecida para o final deste ano pelo Conselho Monetário, de 3 a 5 porcento.
As contínuas incursões do Ministério Público contra o Supremo Tribunal Eleitoral, a última das quais inclusive com violência contra seus magistrados para apreender registros oficiais, provocaram protestos e bloqueios nas ruas do país.
A estratégia das autoridades indígenas maias de pedir a renúncia da procuradora-geral Consuelo Porras provocou um aumento substancial nos preços de verduras, legumes, frutas e outros, que se estabilizaram nos últimos dias.
Os dados oficiais do INE mostram que o poder de compra da moeda local (o quetzal) vem caindo constantemente desde dezembro de 2010 e que a Guatemala tem o custo mais alto da cesta básica de alimentos na América Central.
Apesar de fatores externos adversos, a economia do país continuou a crescer em 2022 e seu produto interno bruto (PIB) atingiu 4 porcento.
O Banco Nacional, ao apresentar seu Relatório de Política Monetária em março de 2023, manteve a estimativa de crescimento do PIB em uma faixa de 2,5 porcento a 4,5 porcento para o período atual.
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