Até setembro, a inflação acumulada durante 2023 foi de 3,3 por cento e o Ministério das Finanças espera fechar o ano com uma inflação acumulada de cinco pontos percentuais.
Vários analistas divulgaram na véspera as suas projeções que variam entre 0,5 e 0,7 mensais, em linha com os resultados da última Pesquisa de Expectativas Económicas do Banco Central.
O índice de preços seria impulsionado principalmente por bens perecíveis, particularmente nos ramos de alimentação e transportes.
Outros fatores de risco, indicaram os especialistas, são os resquícios do recente período de subidas do petróleo nos mercados internacionais entre julho e setembro, bem como a revalorização do dólar americano no segundo semestre de 2023.
Em qualquer caso, uma taxa de inflação superior a 0,5 por cento em outubro justificaria a decisão do Banco Central do Chile de travar a descida da taxa de juro diretora.
A última palavra no debate, porém, será do INE quando publicar os dados oficiais esta quarta-feira.
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