O país consegue atualmente detectar a tuberculose resistente aos medicamentos nas 18 províncias, mas está a trabalhar para chegar a 164 municípios, dos quais 155 já estão abrangidos, explicou o secretário de Estado da Saúde Pública, Carlos Pinto de Sousa.
Salientou que para minimizar e reduzir o número de casos, o Ministério da Saúde está a avançar na expansão da rede de serviços de tuberculose, que no ano passado atingiu 355 unidades, noticiou a Agência Angolana de Notícias.
Este é um aspecto vital, observou, pois facilitará o acesso descentralizado ao diagnóstico e tratamento, às consultas de acompanhamento e ao fornecimento de medicação supervisionada gratuita e ininterrupta.
Do número de doentes no território nacional de janeiro a setembro deste ano, 3.509 são crianças menores de 15 anos e outros 3.087 são casos de coinfecção por tuberculose e VIH.
O secretário acrescentou que a elevada morbilidade e mortalidade tem consequências negativas para a saúde e economia das famílias e comunidades.
Fenómenos como o absentismo escolar e laboral e a perda de produtividade estão associados à doença, que em 2022 afetou 69.259 angolanos.
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