A IV Conferência da Nação e da Emigração, que será realizada no próximo fim de semana, possibilitará o fortalecimento desses laços, disse ele, falando no dia anterior no programa de rádio Mesa Redonda.
O funcionário destacou que o progresso nesse sentido é o resultado de um processo contínuo de aproximação que começou em 1978 e levou à primeira dessas reuniões em 1994.
Nessa ocasião, cerca de 400 cubanos que vivem no exterior discutirão no Palácio de Convenções de Havana os vínculos com seu país de origem e as perspectivas dessa relação, bem como questões de migração e outras relacionadas à cultura e identidade, desenvolvimento econômico e investimento.
Um número significativo de pessoas que não participaram de diálogos anteriores participará da reunião, bem como um grande número de cubanos residentes no país e no exterior.
Há um aumento considerável nas solicitações de projetos de cooperação, negócios e investimentos dos quais os cubanos podem participar, disse Soberón.
Ele afirmou que essa aproximação foi ajudada, por exemplo, pela política aplicada no esporte, onde os cubanos podem participar de ligas estrangeiras e, ao mesmo tempo, representar as equipes nacionais e, acima de tudo, pelas medidas adotadas na área de migração nos últimos anos.
A esse respeito, o Primeiro Coronel Mario Méndez, chefe da Diretoria de Identificação, Imigração e Estrangeiros do Ministério do Interior, informou que 7,7 milhões de cubanos viajaram para o exterior entre 2013 e 2022.
Em 2022, foram registradas 864.19 mil saídas e, até o momento, em 2023, 904.568. Encerraremos 2023 com quase nove milhões de saídas de cubanos para o exterior, como número cumulativo desses 10 anos, disse ele.
Inicialmente prevista para ser realizada em 2020, e adiada devido à pandemia de Covid-19, esta edição da Conferência A Nação e a Emigração permitirá retomar os contatos que fortaleceram os laços entre Cuba e seus nacionais nos últimos anos.
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