Segundo o Ministro da Presidência responsável pela Electricidade, Kgosientsho Ramokgopa, a economia sul-africana poderá estar a perder até um bilhão de rands por dia (cerca de 55 milhões de dólares), dependendo da intensidade dos apagões.
Isto é grave, disse ele, uma vez que se espera que o número de empregos perdidos como resultado da “redução de carga” (o termo local para cortes de energia) aumente para mais de 800.000 só neste ano.
Para resolver a crise, lembrou, o Governo tem como objetivo cinco ações prioritárias, como a reparação das centrais geradoras da companhia eléctrica nacional, Eskom, e a melhoria da disponibilidade do fornecimento existente.
Da mesma forma, permitir o investimento privado em novas capacidades de geração; e acelerar a aquisição de instalações de energia renovável, gás e armazenamento de baterias.
Também se espera, Ramokgopa continuou no dia anterior perante o Comitê do Portfólio de Empresas Públicas, liberar de encargos o investimento em energia solar fotovoltaica em telhados para empresas e residências.
No seu discurso, o Ministro acrescentou que é importante que a África do Sul não dependa demasiado da Eskom, cuja capacidade industrial instalada está a envelhecer.
Além disso, lembrou, o país comprometeu-se com uma agenda de descarbonização que conduz a uma política de emissões líquidas zero.
Portanto, resumiu, a par do adiamento do desmantelamento de antigas unidades geradoras, uma das chaves é facilitar as energias renováveis e aumentar a eficiência da transmissão eléctrica.
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