A obra pictórica do presidente esteve a cargo do artista quitobano Jaime Zapata e foi exposta na Sala Amarela nesta quinta-feira, mesmo dia do 68º aniversário do governante e uma semana antes de cumprir suas funções.
Nesta sexta-feira, a Secretaria de Comunicação da Presidência publicou a fotografia oficial, onde ele aparece em pé, com a batuta de comando e a faixa presidencial.
De acordo com os regulamentos e a tradição, no último ano de governo “cada presidente deve doar o seu quadro à galeria de arte do Palácio Carondelet”.
Os comentários sobre a pintura abundam nas redes sociais e comentam a pressa do governante em deixar a peça pictórica pendurada antes de sair da sede presidencial.
«Para ele, a Presidência sempre significou um capricho e uma realização pessoal, mas não um serviço ao povo. Um governo que não tem escolha senão enfeitar-se entre amigos porque o povo equatoriano os repudia”, expressou a deputada da Revolução Cidadã Mónica Palacios na rede social X.
Lasso, como outros que aí estão, não terminará o seu mandato aplicando o mecanismo da morte cruzada, com o qual dissolveu o parlamento e antecipou a sua saída do poder.
Quem deve encerrar o período da atual gestão é Daniel Noboa, eleito nas eleições extraordinárias de 15 de outubro e que será chefe de Estado até 2025.
A cerimônia de transição está marcada para 23 de novembro.
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