O diplomata disse à Prensa Latina que o evento, intitulado “Culturas Unidas”, foi realizado de 16 a 18 de novembro nessa cidade, e deu à delegação cubana a oportunidade de conversar com autoridades russas e de outros países que participam do Fórum.
O importante evento é realizado desde 2012 e é uma plataforma internacional para o diálogo e a troca de experiências entre especialistas culturais, artistas, empresários e representantes de Estados.
Nesse evento, as discussões giraram em torno do papel da cultura tradicional, das diferentes manifestações da arte, da preservação do patrimônio e do potencial e dos riscos da inteligência artificial.
As intervenções dos delegados e convidados se concentraram na defesa das identidades dos povos, na necessidade de reconhecer a cultura como um bem público global, na preservação do patrimônio cultural e no impacto negativo das sanções sobre o desenvolvimento da cultura e do diálogo entre os povos.
Esse último aspecto foi denunciado pelo chefe da delegação cubana, que condenou o bloqueio genocida imposto a Cuba pelo governo dos EUA por mais de 60 anos.
O debate, presidido pela Ministra da Cultura da Rússia, Olga Borisovna, foi encerrado com uma intervenção emocionada da delegação palestina, que denunciou a escalada de violência perpetrada em seu território pelo governo israelense.
O dia principal do Fórum culminou em uma reunião interativa com o Presidente Vladimir Putin, que apresentou uma visão geral dos assuntos culturais atuais do gigante eurasiano e respondeu a mais de vinte perguntas dos convidados do Fórum.
O diálogo, que ocorreu em uma atmosfera cordial, incluiu questões culturais e políticas altamente complexas.
A delegação cubana também incluiu Arturo Valdés, Diretor Geral do Fundo Cubano de Bens Culturais, e Geober Guibert, especialista em Relações Internacionais do Ministério da Cultura.
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