“O povo de Cuba, sua Revolução, vive há mais de 60 anos sob um bloqueio que podemos descrever como genocida porque o impede de adquirir alimentos, remédios e combustível”, disse o senador do PCC Daniel Núñez à Prensa Latina.
O parlamentar disse que esse cerco econômico, comercial e financeiro se tornou um grande obstáculo ao desenvolvimento.
Lautaro Carmona, presidente do Partido Comunista, lembrou que, apesar de Cuba ser um país com poucos recursos, afetado por ciclones e furacões e sujeito ao bloqueio dos EUA, conseguiu se tornar uma potência esportiva.
Isso foi demonstrado nos recentes Jogos Pan-Americanos no Chile, onde a ilha ficou em quinto lugar, atrás apenas dos Estados Unidos, Brasil, México e Canadá, disse Carmona a essa agência.
Em uma reunião realizada neste fim de semana no teatro Caupolicán, na capital chilena, o presidente do PCC destacou que, na última votação da ONU, a grande maioria dos países do mundo se manifestou contra essa política nefasta.
“Todos, exceto os Estados Unidos e Israel, além da Ucrânia, que se absteve”, alertou.
Carmona também condenou o genocídio cometido por Israel na Palestina ocupada, uma expressão de um plano de limpeza étnica que vem ocorrendo há décadas com a cumplicidade e a aceitação tácita da comunidade internacional, disse ele.
O líder comunista pediu ao governo chileno e aos órgãos internacionais que tomem medidas e passem do discurso à ação.
Cerca de 13.000 pessoas foram mortas, incluindo 5.000 crianças, desde que o regime de Tel Aviv começou a bombardear os territórios palestinos.
“Na Faixa de Gaza não está havendo uma guerra, mas um massacre ao qual ninguém pode ficar indiferente”, denunciou o presidente do PCC.
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