O ministro egípcio da Saúde e da População, Khaled Abdel Ghaffar, esteve presente na passagem fronteiriça de Rafah, que liga este país ao enclave costeiro, para receber os recém-nascidos, destacou a versão eletrônica do jornal Al Ahram.
O jornal publicou imagens das crianças em incubadoras enquanto eram transportadas em ambulâncias para centros médicos egípcios.
Uma equipe da ONU, liderada por especialistas da Organização Mundial da Saúde, conseguiu evacuar ontem 31 bebês prematuros do hospital Al-Shifa, localizado no norte da Faixa.
As incubadoras e os serviços médicos daquela instalação ficaram paralisados, assim como vários centros de saúde no enclave, devido à falta de combustível causada pelo cerco israelita.
Os médicos alertaram que os recém-nascidos estão em “estado extremamente crítico”.
Alguns apresentam desidratação, hipotermia e sepse, disse Mohamed Zaqout, diretor dos hospitais de Gaza, aos repórteres.
Segundo a televisão norte-americana CNN, dois deles permaneciam na unidade de cuidados intensivos do hospital dos Emirados, localizado na cidade de Rafah, no sul do país; e um terço não foi transferido para o Egito porque os seus pais estão no norte de Gaza.
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