Entre as nomeações pendentes estão os ministros do Trabalho, das Telecomunicações e da Inclusão Econômica e Social, bem como a presidência do conselho de administração da Coordenação das Empresas Públicas e os diretores da Receita Federal e dos Serviços Aduaneiros.
Circularam esta segunda-feira rumores de que Sahira Moya, indicada para liderar a pasta da Economia e Finanças, se recusou a assumir o cargo, embora oficialmente não haja qualquer confirmação até ao momento.
O Equador enfrenta uma crise fiscal que preocupa os economistas, com dívidas milionárias a organismos multilaterais e gastos públicos cada vez maiores, sem implicar uma melhoria nos serviços ou nos investimentos em obras públicas.
As expectativas relativamente às nomeações mantêm-se também na área da segurança, já que neste momento só se sabe que a advogada e assessora empresarial Mónica Palencia é a responsável pela transição dos Ministérios do Governo e do Interior.
Apesar da falta de informações sobre como o novo Executivo procederá para resolver problemas como a onda de violência, Noboa iniciará sua administração na quinta-feira, 23 de novembro, com 74,38% de aceitação, segundo a pesquisa Perfiles de Opinión.
O seu mandato como chefe de Estado estender-se-á até 24 de maio de 2025, apenas um ano e meio para completar o mandato de Guillermo Lasso, que antecipou a sua saída do cargo com o decreto de morte cruzada aplicado em 17 de maio de 2023.
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