“A China saúda o acordo entre as partes envolvidas em um cessar-fogo temporário e espera que isso ajude a aliviar a difícil situação da crise humanitária, contribua para diminuir o conflito e reduzir as tensões”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning.
De acordo com a porta-voz, desde o início da escalada do conflito, Beijing tem defendido consistentemente um cessar-fogo e feito esforços para mitigar a situação, proteger os civis e fornecer assistência humanitária.
“A China se opõe a qualquer deslocamento e realocação forçados de civis palestinos. Qualquer acordo relativo ao futuro e ao destino da Palestina deve ser baseado no consentimento do povo palestino e levar em conta as preocupações legítimas dos países da região”, enfatizou o Ministério das Relações Exteriores no dia anterior.
Mao ressaltou que a resposta definitiva para essa questão está na implementação da solução de dois Estados, o que significaria o reconhecimento do Estado da Palestina.
Após cerca de 45 dias de agressão israelense na Faixa de Gaza, as autoridades palestinas relataram mais de 12.700 mortos e 30.000 feridos.
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