A delegação, chefiada pelo Primeiro Vice-Ministro das Relações Exteriores, Gerardo Peñalver, analisou com professores e estudantes a possibilidade de ampliar as oportunidades de intercâmbio cultural e intelectual entre os Estados Unidos e o país caribenho.

O vice-presidente saudou a possibilidade de ampliar esta união face à política hostil do Governo dos Estados Unidos contra a pequena nação caribenha.

Mudanças como esta, disse, ajudam a conhecer a ilha e a quebrar preconceitos apesar das tensões políticas que tentam travar as relações entre indivíduos, académicos e profissionais.

“Queremos construir pontes entre as universidades cubanas e americanas”, acrescentou, reconhecendo a possibilidade de melhorar os laços entre as duas nações.

Alunos da Rutgers Law School, liderados pelo professor Charles Auffant, estudaram em Cuba como parte de um seminário de dois créditos que explora o desenvolvimento histórico do sistema jurídico cubano, de acordo com o site da instituição de direito.

O intercâmbio é organizado pela União Nacional de Juristas Cubanos e coordenado com professores da Universidade de Havana e advogados em exercício.

Nosso conhecimento e amizade com o povo cubano cresceram, disse Auffant a esse respeito.

Por sua vez, Sherri-Ann Butterfield, também professora da Rutgers, reconheceu o interesse em fortalecer esses laços e ampliar o relacionamento.

Os administradores e o corpo docente gostariam de oferecer oportunidades para que outras pessoas do centro, especialmente estudantes de pós-graduação, viajem a Cuba e aprendam mais sobre sua arte, cultura, economia, pesquisa científica e sistema de saúde, acrescentou.

Também participaram do encontro Yuri Gala, embaixador permanente suplente de Cuba junto à ONU, e Osvaldo Rodríguez, primeiro secretário da Missão junto à organização.

O centro universitário, fundado em 1766 e considerado o oitavo mais antigo dos Estados Unidos, era representado por reitores, professores e alunos de todas as escolas da referida instituição acadêmica.

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