Como parte do pacto, que entrará em vigor nas próximas 24 horas, o Hamas libertará cinquenta mulheres e menores israelitas e, em troca, Israel libertará um mínimo de 150 prisioneiros palestinianos, incluindo mulheres e crianças.
Por cada 10 pessoas adicionais libertadas pela milícia palestina, a pausa seria prolongada por mais 24 horas, segundo um comunicado do executivo israelita.
O governo de Benjamin Netanyahu ratificou o acordo após acalorados debates que começaram ontem à noite e terminaram esta manhã.
Segundo a imprensa israelita, apenas 3 dos 38 membros do Governo votaram contra a trégua: o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, e dois membros do seu partido de extrema-direita.
Numa declaração separada, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, também confirmou a trégua e o intercâmbio e disse que Israel iria parar todas as ações militares no enclave costeiro.
Além disso, sublinhou que aquele país permitiria a entrada no seu território de centenas de caminhões que transportam ajuda humanitária, médica e de combustível.
Durante esse período, os drones israelenses não poderão sobrevoar o sul da Faixa e no Norte farão paradas seis horas por dia.
Esta foi uma reivindicação do Hamas para evitar que o Exército detectasse o movimento dos militantes enquanto transferiam os prisioneiros.
O Xeique Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, Primeiro-Ministro do Qatar, país que foi vital para a concretização do acordo, destacou a sua importância.
Esperamos que a cessação dos combates durante quatro dias conduza a conversações de paz abrangentes, disse ele.
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