Em declarações à rede France Inter, o ministro saudou o pacto que permitirá o regresso a casa de 50 pessoas, sobretudo mulheres e crianças, detidas pelo Hamas na Faixa de Gaza e de um número indeterminado de palestinos presos por Israel, bem como de quatro dias de trégua naquele enclave bombardeado e bloqueado por Tel Aviv para facilitar o processo.
Esperamos que as partes cumpram o que foi acordado e que não haja obstáculos, disse.
Colonna lembrou que desde o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, é desconhecido o paradeiro de oito franceses, tendo-se confirmado, através de prova de vida, que uma parte deles foi capturada pela organização.
Segundo a chanceler, a libertação destas pessoas tem sido a prioridade da França, cujo governo – especificou – está em contato com as suas famílias.
Quanto ao eventual número de franceses libertados entre os 50 reféns do acordo, descartou entrar em mais detalhes por “prudência”.
O Hamas atacou Israel em 7 de outubro, deixando 1.200 mortos e mais de 200 reféns levados para Gaza, uma ação que em retaliação desencadeou bombardeamentos indiscriminados, um bloqueio total e uma operação terrestre, com mais de 14.000 mortos e uma destruição sem precedentes na parte norte da faixa, que também afeta hospitais e escolas.
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