De janeiro a outubro, foram registradas 35.567 denúncias, o número mais alto desde 2020, informou o MI por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher.
Para a diretora do Instituto Nacional da Mulher, Monica Bottero, é um desenvolvimento positivo que cada vez mais mulheres estejam acusando seus agressores às autoridades.
Cinquenta e sete por cento dos casos são situações de violência envolvendo parceiros e ex-parceiros, enquanto 42,7% ocorreram entre membros da família, de acordo com o relatório.
Bottero também expressou preocupação com o número de feminicídios registrados.
Em outubro, havia 19 casos, cinco a menos do que em 2022.
Os dados do MI indicam que uma mulher foi morta ou tentou ser morta por causa de seu status todos os dias.
Atualmente, há 57 delegacias de polícia especializadas em violência doméstica e de gênero no país, de acordo com o diretor da Polícia Nacional, José Manuel Azambuya.
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