Durante a reunião, as partes discutiram as possibilidades em relação ao curso dos eventos em Gaza e os esforços feitos para interromper a agressão israelense na Faixa.
Ao mesmo tempo, discutiram as responsabilidades que recaem sobre todos nessa fase histórica e decisiva para a Palestina, sua causa e a região.
A reunião com o líder político e militar do Hizbullah também contou com a presença do vice-ministro das Relações Exteriores da República Islâmica, Sayyed Shushtari, e do vice-embaixador em Beirute, Sayyed Samadi.
Visitando Beirute pela segunda vez desde o início da operação de resistência palestina Al-Aqsa Flood, em 7 de outubro, o diplomata iraniano insistiu em trabalhar para um cessar-fogo permanente em Gaza, após mais de um mês de agressão israelense.
Em conversas ontem com o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, o ministro das Relações Exteriores do Irã enfatizou que “se não houver um cessar-fogo sustentável, as coisas vão piorar e a região não voltará a ser o que era antes da guerra”.
A propósito, Abdollahian alertou sobre a abertura de novas frentes na região se a guerra em Gaza continuar, “porque os libaneses, sírios, iraquianos e iemenitas não podem ficar parados observando o que está acontecendo”.
Falando ao canal pan-árabe Al Mayadeen, o ministro da República Islâmica enfatizou que Teerã pediu aos atores internacionais que exercessem pressão para acabar com a hostilidade israelense e disse que “não estamos esperando que ela expanda seu escopo, mas qualquer possibilidade é possível se a agressão continuar”.
jf/yma/mb