Como todas as quintas-feiras, às 15h30 locais, as mulheres que há mais de 40 anos lutam pela memória, verdade e justiça marcharão até as proximidades da Casa Rosada para lembrar as mais de 30 mil pessoas que foram presas e desaparecidas durante a última ditadura civil-militar deste país (1976-1983) e exigir respeito aos direitos humanos.
Nessa ocasião, membros da agência de notícias Télam, da estação de rádio AM530 e da Associação de Trabalhadores do Estado também participarão. Em uma declaração, as Mães asseguraram que a luta continua e ressaltaram que o apoio obtido no segundo turno das eleições gerais pelo líder de La Libertad Avanza, Javier Milei, não é um cheque em branco.
Os governos são democráticos quando melhoram a vida das pessoas. Quando a soma dos votos é usada para fazer uma declaração de guerra, eles se tornam uma tirania, advertiram.
Eles indicaram que não permitirão a venda para o capital concentrado das empresas públicas que custaram tanto esforço social para serem mantidas e/ou recuperadas após a década de 1990.
Nós resistiremos. Venceremos. Carregamos em nossa palavra e em nosso corpo o exemplo das 30 mil crianças que nos empurram e nos sustentam. Como nos ensinou Hebe de Bonafini (1928-2022), “Nem um passo atrás”, conclui o texto.
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