O Alto Representante do bloco para a Política Externa, Josep Borrell, disse em comunicado que o grupo saúda a implementação deste acordo entre Israel e o movimento de resistência palestino Hamas.
O texto referia-se à situação dos reféns que todos deveriam ser libertados incondicionalmente, “ninguém deveria negociar com vidas civis”.
Borrell acrescentou que embora o acordo permita a chegada limitada de alimentos, água, medicamentos e combustível aos habitantes de Gaza sitiados, desde 7 de outubro a UE exige o acesso de ajuda humanitária a todos os civis em Gaza sem condições.
No documento, o alto representante deplorou o elevado número de pessoas mortas na ofensiva israelita contra a Faixa, especialmente a morte de milhares de crianças e mulheres.
Sobre o assunto, sublinhou que a protecção dos civis, o acesso aos serviços básicos e o respeito por instalações como hospitais são uma ‘obrigação legal’ de Israel.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros da UE insistiu que “o único caminho para a paz, segurança e prosperidade sustentáveis tanto para Israel como para a Palestina é a solução de dois Estados” e, por isso, apelou à comunidade internacional para “se comprometer seriamente” em tornar isso possível.
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