Esta manhã a sede dessa organização na Avenida Paseo Colón, bairro de Monserrat, na capital, foi evacuada após receber duas ligações com mensagens intimidadoras.
Policiais Federais dirigiram-se imediatamente ao prédio onde funciona a Secretaria de Políticas contra a Violência de Gênero e, após vistoria, descartaram a existência de explosivos.
A situação estava controlada. Quero transmitir tranquilidade aos trabalhadores, escreveu Mazzina na rede social X.
Isto ocorre num contexto de apelos violentos e odiosos e de assédio nas redes sociais que aumentaram após as eleições do passado domingo, acrescentou.
Da mesma forma, garantiu que não são acontecimentos isolados, mas que “fazem parte de uma escalada de violência contra os feminismos e as instituições que conquistamos”.
Não passaram. Continuaremos lutando por um mundo melhor. O Ministério representou um marco na história da Argentina e da América Latina na luta pela igualdade de gênero. “Ele chegou e acompanhou mais de um milhão e 800 mil pessoas nesses quatro anos!”, afirmou.
Além disso, ele defendeu uma transição de governo ordenada e pacífica.
Até o último dia do meu mandato lutarei pela mesma coisa: uma Argentina mais justa, igualitária e livre de violência, afirmou.
Em diversas ocasiões, o presidente eleito Javier Milei indicou que encerrará aquele Ministério, que foi fortemente criticado por organizações de direitos humanos.
mem/gás.